DESAFIOS PARA LISBOA – Notas soltas sobre LISBOA

 

1.  O Presidente Abecassis, a meio dos anos 80, chamou os Vereadores Vasco Franco, do PS e Rui Godinho, do PCP, e pediu-lhes ajuda para erradicar as barracas de Lisboa e criar condições dignas para a habitação social.

A resposta dos dois foi: vamos a isto!

Em 10 anos, com Abecassis, com Sampaio, com João Soares, construíram-se mais de 35.000 fogos, sendo cerca de 4.000 por cooperativas.

Escolheram-se zonas da cidade, chamaram-se arquitetos para os projetos (simples e baratos) e as construtoras organizaram-se para fazer as obras.

Terrenos camarários, com projetos aprovados.

Na CML, existia o GTH – Gabinete Técnico de Habitação, que começou por boicotar a ideia, mas Vasco Franco, com o apoio de Abecassis, mudou o director e, a partir daí, tudo funcionou bem. Lembro que também Cavaco Silva, como primeiro-ministro, deu indicações ao então INH – Instituto Nacional de Habitação (já extinto) para colaborar a 100% com Lisboa.

Fica a memória.

2. A dimensão humana dos protagonistas das grandes decisões e mudança, deve ser de responsabilidade e colaboração. Entre o Governo e a Câmara de Lisboa, entre toda a área metropolitana de Lisboa, entre os diferentes atores da cidade.

Pensar a curto, médio e longo prazo, e para várias escalas. Até as freguesias são diferentes umas das outras.

Nos conflitos, há sempre a terceira solução, como dizia o saudoso Prof. Manuel Costa Lobo.

3. Há mistérios em Lisboa que ultrapassam a nossa paciência. E, ninguém consegue explicar.

O Clube dos Empresários, na Avenida da República, é prémio Valmor. Já foi residência, restaurante e hotel, mas está fechado. Oficialmente devoluto.

Vai ser arrendado coercivamente?

4. Em Belém, na Ajuda, em Marvila, podemos ver edifícios, quartéis, instalações especiais ao abandono.

Umas são propriedade do Estado, outras da CML e das Juntas de Freguesia. Outras de privados. Porquê?

5. O PGDL – Plano Geral de Drenagem de Lisboa, prossegue a bom ritmo. E com a orientação responsável e competente do Eng. Silva Ferreira.

Não percebo o tema dos moradores de Campolide. Queixam-se que o túnel vai passar a 30 metros da última cave dos estacionamentos.

Bem me lembro do túnel do Marquês, que passava a 20 cm do túnel do metro.

João Pessoa e Costa

 

A Associação de Moradores e Empreendedores do Beato (AMEBEATO), é uma Associação sem fins lucrativos que tem por objetivo primário representar, promover e defender os interesses dos seus associados pessoas singulares e coletivas, tendo como missão o desenvolvimento e o progresso socioeconómico, desportivo, ambiental e cultural dos moradores e empreendedores da freguesia do Beato.

 

 

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