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A CRISE DOS NEGÓCIOS EM LISBOA: DESAFIOS E MUDANÇAS EM 2024
Os negócios estão ruins e fracos.
Falamos com as empresas vizinhas e elas estão a querer fechar. No ano passado, as ruas ainda tinham algum movimento, mas agora estão mortas, sem movimento ou clientes.
Alguns restaurantes que no ano passado faziam 120 refeições por dia hoje estão fazendo 30 refeições, e os empresários de restauração estão a optar por sair, fechar o negócio. A conversa entre os que exploram os restaurantes é: quem vai manter o negócio em 2025?
Alguns cumprem o aviso de saída do restaurante por “X” meses, mudam de local para a exploração do restaurante, mantendo a exploração e procurando o trespasse do negócio no local anterior. Mas, como está o negócio de restauração, os que mantêm a esperança no local procuram espaços com menor área.
O que eu tenho visto não é só na rua; outros também estão com os mesmos problemas. Outros fecharam, mesmo que no ano passado tinham muitos clientes. Como temos os mesmos fornecedores, conversamos uns com os outros e temos uma maior noção do que está a acontecer – muitos estão apreensivos com 2025, e outros estão a entregar a chave – acabou.
Como exemplo, um restaurante com uma certa dimensão que vendia cerca de 170 refeições está vendendo hoje cerca de 80 refeições, o que significa uma quebra muito significativa.
Vamos lutando, ver como estará 2025. Várias zonas em Lisboa estão a ficar vazias. Quem é rico vai bem. Se o rico gastar 100, 110 ou 120 euros numa refeição, isso não mudará em nada a sua vida – é a realidade.
O negócio de restauração hoje passa por ser o negócio no restaurante e, como evolução empreendedora, o negócio online com outra marca e com outro produto, só para venda (não é venda e entrega). A nova estratégia não é canibalizar o negócio existente, mas utilizar os recursos existentes: a cozinha, os colaboradores etc.
O ano de 2024 é para esquecer. E existem outros sinais: os grandes fornecedores que fazem entregas aos restaurantes procuram recolher as embalagens utilizadas para reduzir os custos ou devido à fraca procura. Estão a reutilizar as próprias embalagens.
O ano de 2024 parece parado em relação a 2023, nem se vende mais nem se vende menos.
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A Associação de Moradores e Empreendedores do Beato (AMEBEATO), é uma Associação sem fins lucrativos que tem por objetivo primário representar, promover e defender os interesses dos seus associados pessoas singulares e coletivas, tendo como missão o desenvolvimento e o progresso socioeconómico, desportivo, ambiental e cultural dos moradores e empreendedores da freguesia do Beato.
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