A SEGURANÇA SOCIAL E SEUS DESAFIOS: INCENTIVAR A PRODUÇÃO OU PROMOVER A DEPENDÊNCIA?

Após a Segunda Guerra Mundial, a Europa foi reconstruída com uma forte política de proteção social. Cada país adotou essa política de maneira diferente, mas, em geral, ela foi fundamental para a reconstrução. No entanto, “dosear” essa proteção é crucial.

Agora, quase 100 anos depois, temos duas ou três gerações que nasceram em um período de paz e estabilidade. As gerações nascidas em 1980 e nos anos seguintes nunca passaram por grandes dificuldades na vida. Como resultado, muitas pessoas dessa jovem população na Europa tornaram-se acomodadas.

Esse cenário criou um problema estrutural na Europa.

O mecanismo de segurança social ajuda muitas pessoas que talvez não precisassem tanto dessa ajuda. Deveria haver um incentivo para que as pessoas queiram trabalhar e produzir, seja como músicos, donos de restaurantes etc. Atualmente, existe uma população que prefere ser despedida para poder receber o fundo de desemprego ou outros auxílios, como os “vales ajuda” existentes em outros países europeus, que podem desmotivar as pessoas a sair para produzir.

Se, como exemplo, uma pessoa em casa “fritar um rissol para vender e ganhar” gera um pequeno rendimento, mas prefere ficar em casa sem fazer nada, ela não está produzindo nem agregando valor.

Na Europa, essa situação está se tornando cada vez mais pesada porque quem sustenta todos esses apoios são os contribuintes, basicamente a classe média. Os muito ricos, na gestão de suas empresas, têm várias maneiras de reduzir o pagamento de impostos. Assim, quem realmente sustenta tudo isso, com o seu contributo de impostos, é a classe média.

Assim, surgem várias questões desafiadoras:

  1. Como encontrar o equilíbrio entre fornecer apoio social necessário e incentivar a produção e o trabalho?

  2. Quais políticas públicas podem ser implementadas para motivar a juventude a contribuir mais ativamente para a economia?

  3. Como podemos garantir que os auxílios sociais não se tornem um desincentivo ao trabalho e à produção?

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A Associação de Moradores e Empreendedores do Beato (AMEBEATO), é uma Associação sem fins lucrativos que tem por objetivo primário representar, promover e defender os interesses dos seus associados pessoas singulares e coletivas, tendo como missão o desenvolvimento e o progresso socioeconómico, desportivo, ambiental e cultural dos moradores e empreendedores da freguesia do Beato.

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